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Duplo homicídio: MPSC apresenta denúncia contra Juninho e Patrick, acusados de matar e jogar os corpos no Rio Araranguá 1x3219

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O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio da 4ª Promotoria de Justiça de Araranguá, apresentou na segunda-feira (30) denúncia contra João Carlos Freitas Júnior, o “Juninho”, de 26 anos, e Patrick Roberto Francisco Fonseca, de 27 anos, pelos crimes de sequestro qualificado, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e coação no curso do processo. Ambos são acusados de serem os executores dos homicídios de Karoline de Souza, a Karol, de 24 anos, e Gabriela Silva Rocha, de 21,assassinadas no dia 02 de janeiro deste ano.

>>> Duplo homicídio: Karol foi morta por vingança e Gabriela por queima de arquivo

 A denúncia foi recebida pela Justiça e agora os denunciados são réus na ação penal, na qual terão amplo direito à defesa e ao contraditório.  

Como os crimes teriam sido praticados  

Conforme a denúncia apresentada pelo Promotor de Justiça Gabriel Ricardo Zanon Meyer, no dia 2 de janeiro de 2023, por volta das 23h, os denunciados teriam ido até a casa das vítimas no bairro Coloninha, em Araranguá, e desligado o disjuntor da rede de energia, atraindo-as para fora da residência. Neste momento os homens teriam as abordado, entrando no imóvel e privando as vítimas de sua liberdade. Na sequência, ambas foram amarradas, amordaçadas e depois levadas até um local ermo às margens do Rio Araranguá, onde os crimes de homicídio foram praticados.   

Segundo a acusação, as vítimas foram mortas por esgorjamento, tendo ambas sofrido cortes profundos na região do pescoço. A perícia apontou também que uma delas foi jogada ainda com vida no rio, tendo o afogamento contribuído para a morte. 

A motivação dos crimes, segundo o Promotor de Justiça, teria sido diferente para cada uma das vítimas. Karol, que era ex-namorada de Juninho, foi morta por vingança, pelo fato de o réu ter ficado insatisfeito ao descobrir que não era o pai biológico da filha dela, bem como por não aceitar o término do relacionamento que tivera com ela. Já Gabriela teria sido morta para assegurar que ela não contaria às autoridades sobre a morte da amiga.  

Os homicídios foram ainda cometidos por meio cruel e com recurso que impossibilitou a defesa das vítimas, já que, segundo a denúncia, os réus teriam agido com brutalidade fora do comum e sem que as vítimas pudessem reagir, tendo ambas sofrido os ferimentos enquanto estavam amarradas e amordaçadas, sendo posteriormente atiradas no leito do rio.  

Os denunciados ainda responderão pela qualificadora de feminicídio, já que um deles manteve relacionamento amoroso com uma das vítimas, e o crime ocorreu por razões da condição do sexo feminino. Ainda, no dia 5 de janeiro de 2023, data em que os corpos foram encontrados, esse mesmo réu é acusado de ter feito graves ameaças a uma testemunha que o apontou como possível autor dos crimes. O réu teria dito por meio de mensagens que iria encontrar a testemunha, matá-la e “entregar sua cabeça numa bandeja”, e que iria “pipocar” a casa dela, levando o denunciado a responder também pelo crime de coação no curso do processo.  

Crimes denunciados  

O primeiro denunciado, que teve um relacionamento amoroso com uma das vítimas, responderá pelos crimes de sequestro qualificado, por duas vezes; homicídio qualificado; coação no curso do processo e ocultação de cadáver. Já o segundo réu também responderá por sequestro qualificado, por duas vezes; homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Os dois acusados estão presos preventivamente.

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