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Idoso residente do Lar São Vicente de Paulo morre em decorrência de complicações da Covid-19 6i6ec

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No dia 18 de janeiro de 2021 iniciou no território catarinense a vacinação contra à Covid-19. Os idosos do Lar São Vicente de Paulo foi o primeiro grupo completamente vacinado em Araranguá, seguindo a fase 1 do plano nacional de vacinação.

Os 30 idosos residentes do Lar receberam o imunizante CoronaVac, desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac e produzido no Brasil pelo Instituto Butantan. Até o dia 20 de janeiro, data da primeira dose istrada nos idosos, nenhum interno da instituição havia sido contaminado. A segunda dose foi aplicada no dia 18 de fevereiro, mas não foi possível apurar se algum interno contraiu o vírus no intervalo entre a primeira e a segunda dose.

Após a informação de que um dos residentes do Lar teria sido contaminado pelo coronavírus, vindo a óbito na segunda-feira (15), em decorrência de complicações da doença (Covid-19), nossa reportagem procurou o presidente do Lar, Célio H.M.Silva, para checar essa situação, já que todos os residentes receberam as duas doses necessárias para a imunização.

O presidente da instituição confirmou que após a vacinação dos 30 residentes, 17 testaram positivo e quatro deles vieram a óbito”. Célio salientou que o estado de saúde deles já era debilitado. “Os idosos que vieram a óbito não apresentaram processo inflamatório pulmonar importante, característico do vírus e não utilizaram leitos da UTI, o que impede de afirmar com certeza que os óbitos aconteceram em razão da Covid, pois a maioria dos internos, além da avançada idade, apresentam algum grau de comorbidade”, disse ele à reportagem.

Ainda de acordo com o presidente, os outros 13 idosos da instituição contaminados “se recuperaram, devidamente isolados e com acompanhamento médico diário, graças à vacinação também”.

Ao ser questionado sobre como poderia ter ocorrido a transmissão do vírus dentro da instituição, o presidente trabalhou com duas hipóteses: “através de um dos funcionários que testaram positivo, pois o Lar tem 25 colaboradores e evidentemente todos têm suas famílias e precisam diariamente retornar aos seus lares; ou através de algum dos idosos, que com frequência necessitam ser hospitalizados e podem ser prováveis portadores do vírus”.

Célio afirmou que 10 funcionários do Lar testaram positivo ao longo da pandemia, mas foram devidamente isolados.

O presidente também reforçou que desde o início da pandemia foram tomadas diversas providências sanitárias para evitar a contaminação dos idosos: proibição de visitas aos internos, mesmo de parentes; montagem de uma sala especial com chuveiro e armários para que os funcionários trocassem suas roupas por uniformes, os quais são diariamente lavados e higienizados, e uso de máscara e luvas”.

Ainda conforme explicações do presidente do Lar São Vicente de Paulo, o idoso de 89 anos testou positivo no dia 25 de fevereiro. Ele ficou internado por um dia no Hospital Regional de Araranguá, recebeu tratamento paliativo e teve alta por não apresentar sintomas graves, retornando ao Lar. “Observe-se que testou positivo, sete dias após a segunda dose, tempo curto para a produção de anticorpos, especialmente para um idoso com saúde bem fragilizada. No domingo ado (14), o SAMU foi acionada pois ele não estava ando bem, não conseguia urinar, foi internado e morreu na segunda-feira (15), salienta o presidente.

A família publicou nas redes sociais a morte, informando que a causa foi em decorrência de complicações da Covid-19.

Eficácia do imunizante 614u4m

Os dados coletados no estudo da fase 3 da CoronaVac mostraram uma taxa de eficácia de 100% em casos graves e moderados. Para os casos leves, 78% e, nos muito leves, 50,38%. De acordo com o divulgado, isso significa que após receber a vacina, a chance de contrair a Covid-19 é 50,38% menor, há 78% de chance de não precisar de qualquer atendimento médico e 100% de certeza de que a enfermidade não vai se agravar.

Uma publicação no site do próprio Instituto Butantan explica que a imunidade não começa imediatamente após tomar a segunda dose do imunizante e que as medidas de prevenção devem continuar as mesmas. “Caso uma pessoa tenha Covid-19 logo após se imunizar, isso não significa que a vacina não funcionou, mas que seu o sistema imunológico ainda não teve tempo para criar a resposta imune”.

Ainda de acordo com a publicação, “cada organismo reage de uma forma, dependendo de fatores como a faixa etária e o próprio sistema imunológico da pessoa. Em geral, em duas semanas após a segunda dose estaremos protegidos, pois esse é o tempo que nosso sistema leva para criar anticorpos neutralizantes, que barram a entrada do vírus nas células”.

O período de duas semanas foi o intervalo usado nos testes clínicos da CoronaVac para medir a resposta imune dos participantes. Eles também ressaltam uma quantidade maior de anticorpos pode ser registrada até um mês após o fim da vacinação, também variando de indivíduo para indivíduo.

O instituto também salienta que é importante esperar que grande parte da população tenha sido imunizada antes de voltar aos antigos hábitos, para evitar contaminar outras pessoas, já que o indivíduo que tomou a vacina ainda pode transmitir o vírus. Mesmo após a imunização, ainda será preciso manter medidas de segurança, como o uso de máscara e a higienização constante das mãos.

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