IMA concede licença ambiental para construção de ETA na Lagoa do Caverá 3c5v

O SAMAE de Araranguá comemora a conquista da licença ambiental para a construção da Estação de Tratamento de Água (ETA VI), na Lagoa do Caverá, em Araranguá. As chamadas Licenças para Instalação (LI) foram concedidas pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA).

“A Lagoa está sendo licenciada pelo IMA, porque abrange quatro cidades – Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota e Sombrio. Com isso, o município de Araranguá não poderia realizar esse licenciamento, pois a atividade estará sendo realizada em um corpo hídrico que abrange outros municípios”, explica o biólogo da FAMA, João Rosado.

Já o diretor geral do SAMAE, Jairo Costa destaca os benefícios gerados pela nova ETA. “Entendemos que o tratamento dessa Lagoa será mais barato, porque possui uma quantidade menor de bactérias, sendo mais fácil de tratar. É uma água mais limpa. Talvez haverá mais economia de energia, porque vamos abastecer toda a região da Sanga Toca e Sanga da Areia e comunidades adjacentes, vindo em direção ao Centro, com um volume de água por gravidade, onde as bombas funcionam menos. Assim vamos poder realizar manutenções no açude Belinzoni, parar uma estação por dois dias, fazer limpeza ou troca de equipamento. Tudo isso, graças a possibilidade de termos outra rede de tratamento que será interligada. A expectativa é que ela esteja operando já em 2024”.

“Como a obra requer elevados investimentos, a licitação deve ocorrer por etapas, provavelmente não sendo finalizada neste ano”, observa Jairo. Ele agradece a intercessão do biólogo João Rosado e da equipe da FAMA, que demonstraram, mais uma vez, competência e dinamismo na articulação da licença ambiental.

João Rosado, por sua vez, salienta que: “É relevante essa chegada do SAMAE na Lagoa, porque assim, vamos conseguir viabilizar recursos para projetos de recuperação deste manancial natural, incluindo por exemplo, ações que combatam o desassoreamento e estruturas para manter os níveis do espelho d’ água da lagoa. Tudo isso é um estudo mais complexo”.

Fonte: João Carlos Silva/Assessoria de Imprensa