Segurança 622c5u
Mãe e filho são indiciados pela DIC de Araranguá por homicídio e ocultação de cadáver 4s578

Ossada encontrada em maio desse ano ainda aguarda por exame de DNA
Nesta quinta-feira, dia 11, a Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Araranguá, indiciou mãe e filho por envolvimento em crimes de homicídio e ocultação de cadáver, praticados em Araranguá no ano ado, tendo como vítima Rogério Fernandes, na época com 42 anos, que desapareceu ao sair de casa, no bairro Polícia Rodoviária, em Araranguá.
Conforme o delegado Jair Pereira Duarte, coordenador da DIC de Araranguá e que está à frente dos trabalhos, o inquérito policial, instaurado inicialmente para apurar o desaparecimento de um homem, foi concluído nesta semana, depois de constatado que a vítima foi morta e teve o corpo ocultado.
>>> Exclusivo: ossada humana é encontrada enterrada na Volta Curta, em Araranguá
O delegado explicou que em fevereiro de 2020 um homem procurou a DIC de Araranguá e informou o desaparecimento do irmão Rogério Fernandes, de 42 anos de idade, à época dos fatos. “A partir daquela informação iniciamos as investigações, com várias diligências como mandados de busca e apreensão e oitivas de testemunhas. Na ocasião ainda não se tinha encontrado o corpo da vítima, mas já se tinha certeza do crime e da autoria, sendo concluído o inquérito policial. Uma mulher de 47 anos e um homem de 26 anos foram apontados como autores do homicídio”, ponderou a autoridade policial.
Na tarde do dia 12 de maio deste no, uma ossada humana foi encontrada enterrada nos fundos de uma propriedade particular, localizada na Estrada Geral Volta Curta, interior de Araranguá, na beira do Rio. Na ocasião, o Portal Agora acompanhou com exclusividade os trabalhos dos órgãos de segurança e perto aos restos mortais encontrados durante uma escavação, foram encontradas uma bermuda escura e uma camisa listrada. Outro fato de destaque constatado e noticiado é que havia uma tíbia (mais conhecidas como osso da canela) com placa metálica.

A ossada foi levada a Florianópolis no dia 18 de maio e somente o exame de DNA confirmará a identificação. “Após o encontro da ossada, familiares e vizinhos confirmaram ser a vítima desaparecida, baseada nas evidências encontradas junto ao corpo. Embora o exame de DNA para a confirmação da identidade da vítima ainda não tenha sido concluído, o inquérito foi finalizado com o indiciamento dos suspeitos pela prática de homicídio e ocultação de cadáver.”, disse o Coordenador da DIC.
A camisa encontrada junto da ossada é igual a uma usada por Rogério e que aparece em fotografias da família.

>>> Ossada encontrada enterrada aguarda exame de DNA para confirmar a identificação
A motivação do crime seria uma desavença por causa de um veículo envolvendo a vítima e os autores. O crime de homicídio qualificado pode chegar a uma pena de 30 anos e a ocultação de cadáver a 3 anos.
