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Viação Cidade crítica postura da prefeitura de Araranguá quanto ao retorno dos ônibus 4w4f4q

Empresa e Governo do Município de Araranguá não entraram em um consenso sobre a volta dos ônibus
A prefeitura municipal de Araranguá emitiu no fim da tarde desta segunda-feira (08), uma nota onde alega que “tendo em vista o caráter essencial e continuo do serviço de transporte público coletivo, o funcionamento deve começar imediatamente”.
Essa foi a forma encontrada para pressionar a empresa Viação Cidade para retomar às atividades – previstas para o próximo dia 17, como divulgado no domingo (7), pelo Portal Agora.
Procurado, o advogado da empresa Viação Cidade, Aldryn Luciano de Souza, reforçou que existe um diálogo entre o paço municipal e a mantenedora dos ônibus, porém essa publicação é equivocada. “Eu recebi essa publicação e ela é lamentável; é uma tentativa de confundir a população e criar mais celeuma. Nós estamos em meio a uma negociação referente ao Transporte Coletivo. Hoje estive em reunião, expomos os contrapontos, porém eles adotaram essa providência” falou.

COMUNICADO POSTADO NO FACEBOOK DA PREFEITURA DE ARARANGUÁ, QUE SEGUNDO O ADVOGADO NA EMPRESA VIAÇÃO CIDADE, NÃO PROCEDE
Em nota enviada para a reportagem a empresa explica o embate com o Executivo. “A empresa apresentou um Plano Temporário Emergencial Humanitário para a retomada do transporte coletivo urbano em Araranguá e nele costa o custo mínimo do serviço a ser retomado, com as exigências sanitárias do momento de distanciamento, com número limitado de ageiros, sem a presença dos estudantes e diversos outros fatores. O Plano não visa lucro para a empresa neste período de pandemia, visa apenas reiniciar o transporte, especialmente para os trabalhadores e comunidade”.
Aldryn ainda pontua que depende da prefeitura o ree de subsídio. “Esse valor seria variável; se a arrecadação de agens atingisse o custo já informado não haveria desembolso do Município. Por outro lado, aquilo que viesse a faltar seria subsidiado pelo Município até o limite do custo, que é de aproximadamente R$ 1.600,00 ao dia. Para poder arcar com este custo a prefeitura deveria encaminhar um projeto de lei a Câmara de Vereadores”.
O objetivo seria a forma da retomada da atividade essencial de transporte de inúmeros araranguaenses. ” O governo não quer encaminhar o projeto de lei à Câmara por acreditar que não vai ar. E se encaminhar quer estabelecer um teto de R$ 10 mil reais ao mês, o que não é nem um terço do custo mensal. Não há qualquer cálculo fundamentado do Município para este valor, ao contrário do que a empresa apresentou”.
Conforme ele, esse é um fato inusitado.”Se o município decide dar publicidade sobre as negociações antes de concluí-la, via Facebook, cabe a empresa, de modo mais sereno, explicar que se trata de um momento único vivido na história da empresa, que está ha quase 90 dias sem atividades. Não é possível retomar sem a mínima garantia de que os custos serão cobertos” afirmou.
Ainda destaca que crises políticas devem ser resolvidas, não prejudicando a população. “Se o Executivo encontra dificuldades no Legislativo, devem conversar. Lamentável a atitude do município em dar esta espécie de publicidade para confundir a população”, concluiu.
Tentamos contato com Mariano Mazzuco, líder paço municipal, mas ele não atendeu nossa equipe de jornalismo.
